O chamado «mundo real» não nos irá desencorajar de funcionarmos de acordo com as nossas configurações por defeito, já que o chamado «mundo real» dos homens, do dinheiro e do poder funciona muito confortavelmente com o combustível do medo, do desprezo, da frustração, do desejo insaciável e da adoração do eu. A nossa cultura contemporânea tem explorado estas forças de maneira a produzirem níveis extraordinários de riqueza, conforto e liberdade pessoal: a liberdade de sermos todos senhores dos nossos minúsculos reinos, do tamanho dos nossos crânios, sozinhos no centro de toda a criação. Este tipo de liberdade tem muito que a recomende.Mas claro que há imensos tipos de liberdade, e da do tipo mais precioso não ouviremos falar nunca no grande mundo exterior do lucro, da realização pessoal e do exibicionismo: o tipo de liberdade realmente importante tem a ver com atenção e consciência, disciplina e esforço e sermos capazes de nos preocuparmos verdadeiramente com as outras pessoas e de nos sacrificarmos por elas, repetidamente, de um sem-número de formazinhas insignificantes e nada sexys, todos os dias.Isso é a verdadeira liberdade.

O chamado «mundo real» não nos irá desencorajar de funcionarmos de acordo com as nossas configurações por defeito, já que o chamado «mundo real» dos homens, do dinheiro e do poder funciona muito confortavelmente com o combustível do medo, do desprezo, da frustração, do desejo insaciável e da adoração do eu. A nossa cultura contemporânea tem explorado estas forças de maneira a produzirem níveis extraordinários de riqueza, conforto e liberdade pessoal: a liberdade de sermos todos senhores dos nossos minúsculos reinos, do tamanho dos nossos crânios, sozinhos no centro de toda a criação. Este tipo de liberdade tem muito que a recomende.Mas claro que há imensos tipos de liberdade, e da do tipo mais precioso não ouviremos falar nunca no grande mundo exterior do lucro, da realização pessoal e do exibicionismo: o tipo de liberdade realmente importante tem a ver com atenção e consciência, disciplina e esforço e sermos capazes de nos preocuparmos verdadeiramente com as outras pessoas e de nos sacrificarmos por elas, repetidamente, de um sem-número de formazinhas insignificantes e nada sexys, todos os dias.Isso é a verdadeira liberdade.

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