De Barcas e Repousos Era o sinal de que os filhos de Israel poderiam retomar a sua marcha: "Quando a nuvem se elevava sobre o Santuário, os filhos de Israel caminhavam. Mas se a nuvem não subisse, não se moviam. Pois a nuvem de Yahweh estava sobre o Santuário durante o dia e um fogo estava dentro dele toda a noite."A nuvem não observava um ritmo constante, como o dia e a noite ou as estações. Era preciso obediência ao seu ritmo. Também isso tornava os filhos de Israel diferentes, e as suas vidas imprevisíveis: por vezes a nuvem não se movia por "dois dias, um mês, um ano", e até subir novamente os filhos de Israel não levantavam acampamento. A sua marcha era constantemente interrompida e não se parecia nada com uma conquista. Também isto se tornaria parte da sua fisiologia, da sua educação. Tiveram de se habituar à ideia de não serem eles a decidir: "Obedeciam às ordens de Yahweh, por meio de Moisés." Não eram os soldados que davam o sinal de marcha, mas os sacerdotes, filhos de Aarão, soprando duas trombetas de prata maciça.Para um povo cuja experiência era o pastoreio nómada e a escravidão, o Santuário não era algo que tivesse solução rápida nem fácil. Não tinham modelos, não tinham templos. Para encontrar a construção perfeita, tiveram de recuar muito, até ao navio que vagueara sobre as águas do Dilúvio. Também nessa altura Yahweh dera instruções quanto a materiais e dimensões. No primeiro caso, a madeira fora o cipreste; agora, a acácia. Em ambos os casos deveriam ser construções móveis, tinham de deslizar sobre algo, água ou terra. As duas longas varas inseridas em anéis de metal seriam como os dois cascos de um catamarã. A Arca poderia então ser transportada para um destino ainda por saber. Os materiais eram diferentes, muito metal desta vez, e cortinas. A Arca chamava-se "aron" (baú, mala), enquanto a Arca de Noé sempre se chamara "tevah". Na Vulgata, Jerónimo usa a mesma palavra para ambas: "Arca". De facto, tinham formas semelhantes: eram barcas para sobreviventes. Na Arca, as duas varas tinham de permanecer sempre nos anéis de metal, como se tivesse de estar pronta para partir a qualquer momento. Era um lugar em que tudo o mais repousava.

De Barcas e Repousos Era o sinal de que os filhos de Israel poderiam retomar a sua marcha: "Quando a nuvem se elevava sobre o Santuário, os filhos de Israel caminhavam. Mas se a nuvem não subisse, não se moviam. Pois a nuvem de Yahweh estava sobre o Santuário durante o dia e um fogo estava dentro dele toda a noite."A nuvem não observava um ritmo constante, como o dia e a noite ou as estações. Era preciso obediência ao seu ritmo. Também isso tornava os filhos de Israel diferentes, e as suas vidas imprevisíveis: por vezes a nuvem não se movia por "dois dias, um mês, um ano", e até subir novamente os filhos de Israel não levantavam acampamento. A sua marcha era constantemente interrompida e não se parecia nada com uma conquista. Também isto se tornaria parte da sua fisiologia, da sua educação. Tiveram de se habituar à ideia de não serem eles a decidir: "Obedeciam às ordens de Yahweh, por meio de Moisés." Não eram os soldados que davam o sinal de marcha, mas os sacerdotes, filhos de Aarão, soprando duas trombetas de prata maciça.Para um povo cuja experiência era o pastoreio nómada e a escravidão, o Santuário não era algo que tivesse solução rápida nem fácil. Não tinham modelos, não tinham templos. Para encontrar a construção perfeita, tiveram de recuar muito, até ao navio que vagueara sobre as águas do Dilúvio. Também nessa altura Yahweh dera instruções quanto a materiais e dimensões. No primeiro caso, a madeira fora o cipreste; agora, a acácia. Em ambos os casos deveriam ser construções móveis, tinham de deslizar sobre algo, água ou terra. As duas longas varas inseridas em anéis de metal seriam como os dois cascos de um catamarã. A Arca poderia então ser transportada para um destino ainda por saber. Os materiais eram diferentes, muito metal desta vez, e cortinas. A Arca chamava-se "aron" (baú, mala), enquanto a Arca de Noé sempre se chamara "tevah". Na Vulgata, Jerónimo usa a mesma palavra para ambas: "Arca". De facto, tinham formas semelhantes: eram barcas para sobreviventes. Na Arca, as duas varas tinham de permanecer sempre nos anéis de metal, como se tivesse de estar pronta para partir a qualquer momento. Era um lugar em que tudo o mais repousava.

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