De fugas e regressosO estranho peregrino é o verdadeiro «maiêuta» não apenas do mistério pascal, mas também dos fragmentos de verdade escondidos na busca dos discípulos que fogem de Jerusalém, porque é a própria Verdade que vem ao encontro da sempre incerta e parcial, ainda que sincera, procura dos homens. Refiro-me aqui, uma vez mais, a uma verdade enquanto «acontecimento», «presença», «relação» e não enquanto simples objeto de conhecimento. A metafísica é importante, mas é superada pela reflexão ética: o estranho peregrino, mais do que revelar-se – apenas será reconhecido depois do partir do pão e do seu desaparecimento – revela ao homem a presença de um futuro próximo: a necessidade de regressar a Jerusalém de onde fugia.

De fugas e regressosO estranho peregrino é o verdadeiro «maiêuta» não apenas do mistério pascal, mas também dos fragmentos de verdade escondidos na busca dos discípulos que fogem de Jerusalém, porque é a própria Verdade que vem ao encontro da sempre incerta e parcial, ainda que sincera, procura dos homens. Refiro-me aqui, uma vez mais, a uma verdade enquanto «acontecimento», «presença», «relação» e não enquanto simples objeto de conhecimento. A metafísica é importante, mas é superada pela reflexão ética: o estranho peregrino, mais do que revelar-se – apenas será reconhecido depois do partir do pão e do seu desaparecimento – revela ao homem a presença de um futuro próximo: a necessidade de regressar a Jerusalém de onde fugia.

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