Da Graça e do OutroO progresso moral pode ser um fruto da graça, mas não é a graça, e na verdade pode até impedir-nos de recebê-la. Só poderemos transformar a nossa vida, se nos deixarmos transformar pela graça. A graça tanto pode vir como não vir, e não virá, seguramente, se procurarmos obrigá-la. Como também não virá enquanto, na nossa sobranceria, pensarmos que não precisamos dela.A graça alcança-nos quando vivemos na dor e na inquietude, quando atravessamos o vale escuro de uma vida vazia e sem significados; e vem até nós quando sentimos que a distância entre nós e a nossa vida é profunda, porque violámos aquela outra vida, a vida que amávamos e de que nos afastámos.Chega até nós quando a nossa náusea, a nossa indiferença, a nossa debilidade, a nossa vida e a nossa ausência de rumo se nos tornaram insuportáveis; atinge-nos quando vemos frustrada a nossa expectativa da longamente ansiada perfeição de vida; quando as velhas constrições já reinam em nós definitivamente; quando o desespero destrói a alegria e a coragem.Por vezes, nesse momento, uma onda de luz irrompe nas nossas trevas, e é como se uma voz dissesse: «És aceite», és aceite por aquilo que é maior do que tu e cujo nome não conheces.Mas, agora, não perguntes o nome; talvez o descubras mais tarde. Não tentes fazer nada agora; talvez mais tarde faças muito. Não procures nada, não realizes nada, não queiras nada; aceita simplesmente o facto de que és aceite. Se isto nos acontecer, experimentaremos a graça. Depois desta experiência, pode acontecer que não sejamos melhores do que antes, que não creiamos mais do que antes, mas tudo se transforma.Nesse momento, a graça vence o pecado, e a reconciliação vence o abismo da alienação.Experimentamos a graça de poder aceitar a vida de outro alguém, porque, em virtude da graça, sabemos que pertence ao mesmo Fundamento a que nós pertencemos e pelo qual fomos aceites.

Da Graça e do OutroO progresso moral pode ser um fruto da graça, mas não é a graça, e na verdade pode até impedir-nos de recebê-la. Só poderemos transformar a nossa vida, se nos deixarmos transformar pela graça. A graça tanto pode vir como não vir, e não virá, seguramente, se procurarmos obrigá-la. Como também não virá enquanto, na nossa sobranceria, pensarmos que não precisamos dela.A graça alcança-nos quando vivemos na dor e na inquietude, quando atravessamos o vale escuro de uma vida vazia e sem significados; e vem até nós quando sentimos que a distância entre nós e a nossa vida é profunda, porque violámos aquela outra vida, a vida que amávamos e de que nos afastámos.Chega até nós quando a nossa náusea, a nossa indiferença, a nossa debilidade, a nossa vida e a nossa ausência de rumo se nos tornaram insuportáveis; atinge-nos quando vemos frustrada a nossa expectativa da longamente ansiada perfeição de vida; quando as velhas constrições já reinam em nós definitivamente; quando o desespero destrói a alegria e a coragem.Por vezes, nesse momento, uma onda de luz irrompe nas nossas trevas, e é como se uma voz dissesse: «És aceite», és aceite por aquilo que é maior do que tu e cujo nome não conheces.Mas, agora, não perguntes o nome; talvez o descubras mais tarde. Não tentes fazer nada agora; talvez mais tarde faças muito. Não procures nada, não realizes nada, não queiras nada; aceita simplesmente o facto de que és aceite. Se isto nos acontecer, experimentaremos a graça. Depois desta experiência, pode acontecer que não sejamos melhores do que antes, que não creiamos mais do que antes, mas tudo se transforma.Nesse momento, a graça vence o pecado, e a reconciliação vence o abismo da alienação.Experimentamos a graça de poder aceitar a vida de outro alguém, porque, em virtude da graça, sabemos que pertence ao mesmo Fundamento a que nós pertencemos e pelo qual fomos aceites.

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