Do Sal e da Fé E depois, a Páscoa. Quando nos deslumbra a todos na sua Ressurreição, leva-nos com Ele para o alto. Força que jamais repousará até ter atingido o mais ínfimo ramo da criação."Não digais nada." – ordem severa, que nos alcança, que pende sobre toda a Igreja: por vezes, apresentamos um rosto deformado de Deus e melhor seria que tivéssemos ficado calados. Só pode falar quem é como André, «um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus. Ele encontrou primeiro o seu irmão Simão e disse-lhe: "Encontrámos o Messias."» (Jo 1,40-41)Na Igreja muito falaram os que nada encontraram. E como posso eu acompanhar outros até Deus se eu não O encontrei? Um aviso que me atinge, e que muitas vezes me atingiu, durante a celebração, naquele curto espaço entre o cadeirão e o ambão para a homilia, é sentir medo, medo de estragar o Evangelho, de comunicar um rosto de Deus errado, sem força, sem vida, sem beleza! E ter vontade de não subir àquele ambão com um nó na garganta, pensando que a força do Evangelho está escondida mais da beleza das nossas palavras do que da inocência do silêncio.Tu, que dizes de mim? Parecemos todos iguais, nós, os eclesiásticos, repetimos os mesmos gestos, dizemos as mesmas palavras, vestimos as mesmas roupas, o povo imediatamente nos vê como pertencentes a uma instituição. Mas Jesus diz o nome de cada um, e as pessoas pedem-nos apenas isto: diz-me a tua experiência de Deus, o teu sabor de Deus, o teu sal, a experiência diferente da mesma fé.

Do Sal e da Fé E depois, a Páscoa. Quando nos deslumbra a todos na sua Ressurreição, leva-nos com Ele para o alto. Força que jamais repousará até ter atingido o mais ínfimo ramo da criação."Não digais nada." - ordem severa, que nos alcança, que pende sobre toda a Igreja: por vezes, apresentamos um rosto deformado de Deus e melhor seria que tivéssemos ficado calados. Só pode falar quem é como André, «um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus. Ele encontrou primeiro o seu irmão Simão e disse-lhe: "Encontrámos o Messias."» (Jo 1,40-41)Na Igreja muito falaram os que nada encontraram. E como posso eu acompanhar outros até Deus se eu não O encontrei? Um aviso que me atinge, e que muitas vezes me atingiu, durante a celebração, naquele curto espaço entre o cadeirão e o ambão para a homilia, é sentir medo, medo de estragar o Evangelho, de comunicar um rosto de Deus errado, sem força, sem vida, sem beleza! E ter vontade de não subir àquele ambão com um nó na garganta, pensando que a força do Evangelho está escondida mais da beleza das nossas palavras do que da inocência do silêncio.Tu, que dizes de mim? Parecemos todos iguais, nós, os eclesiásticos, repetimos os mesmos gestos, dizemos as mesmas palavras, vestimos as mesmas roupas, o povo imediatamente nos vê como pertencentes a uma instituição. Mas Jesus diz o nome de cada um, e as pessoas pedem-nos apenas isto: diz-me a tua experiência de Deus, o teu sabor de Deus, o teu sal, a experiência diferente da mesma fé.

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